terça-feira, 22 de setembro de 2009

Se chegar ao Governo, a dra. Ferreira Leite .........

Tempo de autocrítica Manuel António Pina Jornal de Noticias2009-08-28

É impossível não ver no programa eleitoral do PSD ontem apresentado, e no anúncio pela dra. Ferreira Leite de políticas de firme combate a medidas da dra. Ferreira Leite, a mão maoista (ou o que resta dela) de Pacheco Pereira, a da autocrítica.
Assim, se chegar ao Governo, a dra. Ferreira Leite extinguirá o pagamento especial por conta que a dra. Ferreira Leite criou em 2001;
a primeira-ministra dra. Ferreira Leite alterará o regime do IVA, que a ministra das Finanças dra. Ferreira Leite, em 2002, aumentou de 17 para 19%;
promoverá a motivação e valorização dos funcionários públicos cujos salários a dra. Ferreira Leite congelou em 2003;

Consolidará efectiva, e não apenas aparentemente, o défice que a dra. Ferreira Leite maquilhou com receitas extraordinárias em 2002, 2003 e 2004;

E levará a paz às escolas, onde o desagrado dos alunos com a ministra da Educação dra. Ferreira Leite chegou, em 1994, ao ponto de lhe exibirem os traseiros.
No dia anterior, o delfim Paulo Rangel já tinha preparado os portugueses para o que aí vinha:

"A política é autónoma da ética e a ética é autónoma da política".



É isto que nos espera caso vença o PSD.......










domingo, 26 de outubro de 2008

Eleições Americanas


Finalmente, uma luz ao fundo do túnel. Espero que o Senador Barak Obhama ganhe as eleições Americanas, e traga de novo a estabilidade ao mundo.
A crise que nos está a afectar neste momento é a aprova que o capitalismo falhou, que os ideais de direita falharam, e que tem de ser o estado a ter o papel principal na vida das pessoas, das empresas. E a américa tem de dar esse sinal, ao rumar à Esquerda, e colocar novamente os Democratas no Poder, que tantas provas já deram no passado ( Roosevelt, Kenedy, Clinton ).
Força, vamos Ganhar

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Renascer da Guerra Fria




Renascer da Guerra Fria


No passado dia 17 de Fevereiro de 2008, o parlamento do Kosovo proclamou unilateralmente a independência daquele território.
O que leva a colocar aqui o meu comentário é somente a indignação com que fiquei por ver vários governos a apoiarem esta proclamação de independência.
Em 1999 fui a favor da intervenção da NATO no Kosovo, simplesmente porque nada justifica um genocídio. Muitos dos meus amigos foram contra, apesar de estarem contra as atitudes que os sérvios estavam a ter naquele território. Muitos já se esqueceram do que foram os campos de concentração nazis. E lá era simplesmente o que estava a acontecer – uma limpeza étnica. Alguém tinha de fazer alguma coisa. A Nato correspondeu, já que a ONU se mantinha a olhar os acontecimentos.
Passados 9 anos, período durante o qual o Kosovo foi administrado pela ONU (relembro que esta instituição nada fez para parar o genocídio, mas que depois assumiu o poder), o parlamento kosovar declara a independência, com o apoio dos Estados Unidos, e de alguns países Europeus.
Na minha opinião, e dado que a Rússia está ao lado do governo Sérvio, é apenas um reatar da guerra fria. Não foram tidos em conta factores como a sobrevivência económica (lá vamos nós, europeus, ter de dar dinheiro para lá). Sim, porque até hoje ainda não ouvi os EUA dizerem que podem contar com os americanos para ajudar financeiramente. Mas mais grave ainda. Estamos, nós Europeus, a abrir uma caixa de Pandora no velho continente. O Kosovo é uma província da Sérvia desde a sua constituição enquanto país (diz-se que é o berço da nação Sérvia), ocupada por Albaneses (se não me falha a memória, os albaneses são os habitantes da Albânia). Como é que um povo estranho pode declarar a independência de um território que não lhe pertence? Iremos ter agora ter os Bascos, os Chechenos, os Irlandeses do Norte, e mais alguns territórios da Rússia a reivindicarem o mesmo, só que esses com mais legitimidade, já que estão em territórios que sempre foram seus.
Mais uma vez a Europa vai ter de sofrer as consequências de uma decisão dos EUA, que teimam em fazer de “tolos” os Europeus. Simplesmente por caprichos do Bush e de alguns americanos.
É o voltar da Guerra Fria, entre os EUA e a Rússia. E mais uma vez a Europa é apanhada no meio. São os Chamados danos colaterais.
Enquanto Europeus conscientes, não devemos deixar que brinquem assim connosco. Temos de dizer BASTA da hipocrisia americana.




segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Renascer os Ideais de Abril




Renascer os Ideais de Abril

Como disse na apresentação deste blog, este é um espaço que reflecte a minha maneira de pensar, as minhas paixões, as minhas opiniões.
Hoje quero deixar aqui a minha tristeza por se andar a falar demasiado nos tempos de salazar, com nostalgia. Ora, sendo eu um Filho de Abril, nada mais me entristece que trazer à memória daqueles que foram presos e torturados pela PIDE, dos que foram obrigados a ir combater para uma terra que não era a deles, recordações dos responsáveis por tudo aquilo que passaram.
Às vezes penso, o que será a liberdade, a democracia? Os apoiantes desse regime que ACABOU a 25 de ABRIL de 1974, e apoiando-se na “liberdade”, dizem que também teem direito a ter a sua opinião, coisa que se tivessem no poder, nos retiravam, como aconteceu durante décadas de ditadura. Mas que grande contradição. Pois bem, eu defendo a Liberdade, a Democracia, mas dentro de limites. E se hoje é tabu na Alemanha falar do nazismo, dos crimes que alguns alemães cometeram, eu também gostaria que acontecesse o mesmo em Portugal. Na Alemanha, quem invoca o nome de hitler é criminoso. Em Portugal, quem invoca o nome de salazar para o louvar, também deveria ser criminoso. O que faltou à revolução dos Cravos foi um tribunal do tipo “Nuremberga”, onde os criminosos nazis foram julgados e condenados pelo que fizeram, mas isso não aconteceu em Portugal depois da Revolução.
A liberdade é para quem a Defende e a Vive, não para quem julga poder dominá-la. Se defender um criminoso na rua, no tribunal, se mentir, se omitir o que esse criminoso fez, posso ser condenado por mentir, por omissão de crimes. Ora, quem defende o estado novo está a fazer o quê? Não está a defender criminosos? Não está a omitir que se torturava e matava em nome de salazar? Então porque não são levados a tribunal?
Podemos não concordar com a actual situação politica em Portugal, mas não nos podemos esquecer que o poder-mos demonstrar esse descontentamento, só é possível porque vivemos numa democracia, num estado de direito.

Gostaria deixar aqui um Louvor a alguns dos que defenderam a democracia, dos que lutaram por ela, dos que morreram por ela.

Humberto Delgado
Salgueiro Maia
Mário Soares
Álvaro Cunhal
Otelo Saraiva de Carvalho
José Afonso
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A todos os que foram torturados às mão da PIDE, e a todos os que foram combater para África, para uma guerra que não era a deles.
Etc., etc., etc.……


Recomendo para os mais nostálgicos algumas séries e filmes onde se pode ter uma vaga ideia do que foram aqueles tempos.

“O Julgamento” – Filme actualmente nas salas de cinema
“Capitães de Abril” – Filme de Maria de Medeiros sobre o dia da revolução
“A Guerra” – Série em exibição na RTP 1, ás terças-feiras à noite, da autoria de Joaquim Furtado
“Diz-me como foi” – Série em exibição, na RTP 1, aos Domingos à noite.

Depois de recordar as realidades que estes filmes e séries relatam, só me apetece dizer “25 de ABRIL, SEMPRE”




quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Rotores de Portugal

Renascer da paixão pelo exibicionismo aéreo com Helicópteros

HISTÓRIA
A presença dos helicópteros Alouette III (ALIII) na Força Aérea Portuguesa (FAP) remonta a 1963, ano em que foram entregues a Portugal as primeiras unidades adquiridas em França. Rapidamente o ALIII e as suas tripulações se encontraram em operações de guerra, nos três teatros ultramarinos, que apenas terminariam em 1974 com o fim dos conflitos armados. As raras capacidades de manobra do ALIII voando em formação e evoluindo a baixa altitude, tornaram possível a execução de figuras desconhecidas do grande público. Os "Rotores de Portugal" tornaram-se conhecidos em Abril de 1976 - nessa altura integrados na Esquadra 33 -, actuando pela primeira vez no festival aeronáutico que teve lugar na Base Aérea Nº. 1, em Sintra. Os Rotores tinham uma exibição com quatro helicópteros em simultâneo, tendo feito a sua última demonstração em Outubro de 1980. Voltaram a surgir em 1982, desta vez com dois helicópteros, mas agora integrados na Esquadra 552. Marcaram a sua presença em todos os festivais nacionais promovidos pela Força Aérea, tendo ainda recebido convites para participarem em festivais aéreos na Holanda e Alemanha.

http://www.emfa.pt/www/po/rotores/








Nuno Baptista

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Lenda da Princesa Fátima / Oureana

Renascer de uma lenda que deu nome a Ourém


Lenda da Princesa Fátima

Fátima, jovem e bela princesa moura, era filha única do emir, que a guardava dos olhos dos homens numa torre ricamente mobilada, tendo por companhia apenas as aias e, entre elas, a sua preferida e confidente Cadija. Apesar de estar prometida a seu primo Abu, o destino quis que Fátima se apaixonasse pelo cristão que seu pai mais odiava, Gonçalo Hermingues, o "Traga-Mouros", o cavaleiro poeta que nas suas cavalgadas pelos campos via a bela princesa à janela da torre. Rapidamente o coração do cavaleiro cristão se encheu daquela imagem e sabendo que a princesa iria participar no cortejo da Festa das Luzes, na noite que mais tarde seria a de S. João, preparou uma cilada de amor. No impressionante cortejo de mouras e mouros, montando corcéis lindamente ajaezados, Fátima era vigiada de perto por Abu. De repente, os cristãos liderados pelo "Traga-Mouros" saíram ao caminho e Fátima viu-se raptada por Gonçalo. Mas Abu depressa se organizou e partiu com os seus homens em perseguição dos cristãos e a luta que se seguiu revelou-se fatal para o rico e poderoso Abu. Como recompensa pelos prisioneiros mouros, Gonçalo Hermingues pediu a D. Afonso Henriques licença para se casar com a princesa Fátima, a que o rei acedeu com a condição que esta se convertesse. A região que primeiro acolheu os jovens viria a chamar-se Fátima, mas a princesa, já com o nome cristão de Oureana, deu também o seu nome ao lugar onde se instalaram definitivamente, a Vila de Ourém.







Nuno Baptista

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Asas de Portugal

Renasceu das cinzas os Asas de Portugal, Esquadrilha acrobática da Força Aérea Portuguesa


"Tal como aconteceu no passado, a Patrulha Acrobática “Asas de Portugal” tem a sua génese no seio de uma Esquadra de Instrução. Pelas características da Esquadra 103, dos meios que opera e dos profissionais que a integram, foi determinado ser esta a Esquadra adequada para fazer “renascer” de novo os “embaixadores do céu lusitano”. Todos aqueles que integram os “Asas de Portugal”, desde os Pilotos aos Mecânicos, desde o Pessoal de Apoio ao Operador que filma e regista os treinos e as demonstrações, todos estão motivados em contribuir para o engrandecimento da Força Aérea, animados de um elevado espírito de missão, exigência e rigor, procurando ser um exemplo nacional de excelência. A Patrulha Acrobática “Asas de Portugal” tem a seguinte missão:- promover junto do grande público, a Força Aérea Portuguesa, transmitindo pelo exemplo, uma imagem de proficiência, profissionalismo e disciplina;- promover o patriotismo, o orgulho e identidade pública nacional, contribuindo para um melhor reconhecimento e apreciação pública das Forças Armadas e em especial da Força Aérea;- constituir-se como plataforma de recrutamento e retenção, despertando nos jovens vocações e o interesse por uma carreira militar;- representar a Força Aérea Portuguesa em importantes manifestações da vida Regional e Nacional;- representar a Força Aérea Portuguesa nos festivais aeronáuticos internacionais considerados de relevo."

Texto retirado do site oficial dos Asas de Portugal

http://www.emfa.pt/www/po/asas/historial_asas.htm









Nuno Baptista